quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Eu bem sei das coisas que me acontecem. Bem sei pesar tudo. Posso não saber usar (às vezes) aquilo que aprendi, mas sei que aquilo, de alguma forma, fará parte do que sou e do que estou me transformando.

E nessas análises loucas que ando fazendo de mim, quase que o tempo todo que estou sozinha, tenho sido cruel comigo, mas também consigo me ver e me orgulhar de quem eu sou.

*

Uma mulher que eu conheço passou por uma situação complicada, há uns poucos meses atrás, tentando manter o que achava essencial. E vejam só: Uma mulher que, como muitas outras, resolveu construir uma nova vida, nas bases do coração de um homem. Puxa, eu dizia pra ela, mas você mesmo sempre me dizia que tudo o que tinha passado antes com o exemplo dos seus pais, te remetia ao descrédito do amor passional. Ah não, ela dizia, mas ele é incrível! Incrível? bem, deve ter sido mesmo... mas ela esqueceu que as pessoas mudam, dentro de seu direito de mudar.

E não é que o tempo corroeu o que ela achava intocável?

Sim ela sofreu.
Muito.
Diz-me que não mais, não muito, só às vezes, mas acho que ela diz isso tentando se convencer. Se conseguir, já está bom. Mas na verdade, tenho achado que ela está doente do coração. E quando ela conseguir chorar de novo... hmmm talvez ela chore por dias seguidos!!!

E quando eu pergunto pra ela do que ela sente mais falta... ela me diz que é do sorriso sincero dele. Deve ser bem ruim! Tento explicar que, racionalmente falando, ela deve sentir falta AINDA por que passaram juntos muito tempo... mas sabe como é... acho que ela nem me escuta.

Sabe o que eu faria no lugar dela? Iria pra bem longe... bem longe... muito. Se bem que ela, ainda assim, o levaria no seu coração!!! =(

2 comentários:

Luis Martino disse...

amor só é amor se não pensarmos nele e sim o deixarmos pensar por nós não?

gostei do que li vou continuar a visitar-la se me der esse gosto.

GiGi disse...
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