sábado, 26 de setembro de 2009

acho que eu morri.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mudando de ideia, ofereço-te sim.

Música da semana.
Oferecimentos: Ahhh se o arrependimento matasse!

Merda
Mombojó

Eu já cai
Já tô no chão
E tô torcendo pra você ficar na merda
Como eu também estou nessa merda
Então porque não ficar aqui
E se você estiver na água
E não souber nadar
Eu vou te jogar uma pedra
Pra você segurar
Pra você ficar ciente de aonde é seu lugar

domingo, 20 de setembro de 2009

Toda vez que precisei realmente de você aqui... você se foi, me deixando nas horas mais difícies... como agora.

A dor é universal.

Back to Black
Amy Winehouse

He left no time to regret
Kept his dick wet
With his same old safe bet
Me and my head high
And my tears dry
Get on without my guy
You went back to what you knew
So far removed from all that we went through
And I tread a troubled track
My odds are stacked
I'll go back to black
We only said good bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to...
I go back to us
I love you much
It's not enough
You love blow and I love puff
And life is like a pipe
And I'm a tiny penny rolling up the walls inside
We only said good bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to
Black, black, black, black, black, black, black
I go back to
I go back to
We only said good bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to
We only said good bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to black

sábado, 19 de setembro de 2009

Ai, não me amola mais com tentativas de me manter presa a seus pés. Eu cansei. Ando agitada por receber tudo o que sua sombra não me deixava ver.
E agora eu só quero dançar. E não há mesmo lugar pra você aqui.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Senti-me estranhamente amada. E no final do abraço, estranhamente roubada.

e só.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Uma História Atrapalhada.

Trata-se de um livro infantil, escrito por Gianni Rodari (jornalista, escritor e poeta italiano, nascido em Roma) e narra uma história já conhecida, com diálogos diferentes, suaves e cheios de humor, onde uma garotinha de chapéu amarelo... não, de chapéu vermelho, encontra uma girafa... não! um lobo, no caminho da casa da vovó, pra quem levava um pão de batata... não! uma fatia de bolo.


(rsrsrs)

Deparei-me com esse livro e em questão de poucos minutos, ainda em pé defronte a pratileira, já tinha lido todo ele. E achei graça. E o desfecho se segue assim: Vovô, você não sabe mesmo contar histórias, confunde tudo!



*




(um trecho dele, agora um trecho meu)

Sentia dores na cabeça. Quando começou a adormecer ouviu um tilintar do sino de alguma bicicleta, que passava na rua. E isso o fez sonhar.

Sonhou com o tempo em que a rua era pequena e silenciosa. Ele estava em pé na porta de sua casa, com uma mão na cintura a olhar a jogada de bola de gude do amigo.


Um cheiro de bolo de fubá com queijo chega atrevidamente até eles, causando um misto de alegria e vazio profundo na barriga. Furor.

Quando virou-se pra correr pra cozinha, chamando pela mãe, o livro caiu de seu colo, a mão falseou no ar e isso o fez acordar. Sentia ainda o cheiro do bolo de fubá da mãe, mesmo depois de mais de 60 anos.




*

Olfato e memória: Como o bulbo olfativo é parte do sistema límbico cerebral, uma área tão associada com a memória que é muitas vezes chamada de "cérebro emocional", o olfato pode trazer à tona lembranças e respostas poderosas quase que instantaneamente.






quarta-feira, 2 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Divisor de águas.

Acho justo e de bom tom (e meu tom é tão bom) parar-me por alguns minutos pra registrar meus olhares desses últimos dias.

A mudança, a transformação sempre vem acompanhada de um pouco de medo, ansiedade, excitação, esperança. Não necessariamente nessa ordem, não há ordem, é uma verdadeira anarquia no peito, às vezes aparecem fortes, misturadas, às vezes nem aparecem, às vezes é só às vezes, nunca o tempo todo.
Na maioria dos casos (viva as várias excessões) esse carnaval de sensações, essa montanha-russa de humores, vem acompanhado de dor.
Ah. Ah. É mesmo chato sentir dor. E existem dores daquelas de dentro da alma, que se fosse permitido escolher, preferiríamos o dedão decepado, que aquele buraco negro e violento no peito. Ninguém gosta de sofrer, de chorar, de perder. Ninguém. Nem os mais bobos-tolos em meio de nós, raposas matreiras.
Porque sofrer, desgasta. Causa confusão mental. Durante o sofrimento vendamos os olhos, a boca, sentamos num canto e abraçamos a sombra. Direcionamos tudo isso sozinhos, sabemos mais da arte de nos boicotar, do que da de nos promover.
Na verdade toda transformação seguida de dor, ensina. É uma lição que a vida cospe na cara de quem não quer aprender nada a respeito.
Mas ensina o que, pra quem? "- Aí vareia, camará" Aprendi a dar ouvidos a clichês, afinal são verdades cruas, por isso são clichês. E o que o clichê diria disso: - Cada um aprende o que precisa aprender. Sim, sr Clichê, é verdade mesmo. Cada qual com seus problemas, soluções, dúvidas e temores.
Até que tudo passa. As mãos não tremem mais, seus olhos desincham, sua respiração aquieta, não há mais peso em seu ombro e quando menos espera sua boca sorri. E o sorriso surpreende porque há muito não sorri. Sorrir é o momento relax da boca, que tanto fala coisas.

Abri os olhos e percebi que eles não estavam mais vendados, não havia mais amarras nos meus pulsos, nem mordaças na minha boca. Levantei. Senti o peso dos dias de inércia tremerem minhas pernas, que tentavam sustentar meu corpo numa coragem comovente.
Um passo, dois. Meus braços mexiam em movimentos compassados e endurecidos. Não havia dor. Havia êxtase. Quando a luz apareceu, meus olhos se fecharam assustados e curiosos voltaram a se abrir. E foi que eu vi belos olhos a sorrir pra mim. Eu sorri de volta e comecei a levitar, porque havia desacostumado a ser leve.